12 de ago. de 2011

Invenções Bizarras

Nas minhas andanças pela Internet, encontrei algumas invenções que seriam muito úteis se comercializadas, e outras nem tanto, beirando o bizarro.


Tirem suas conclusões:

Imagine-se usando este guarda-chuva. Para nós, cariocas, está mais para adereço de Escola de Samba!
Você usaria?

Ainda na linha dos guarda-chuvas, este "doubleumbrella" promete proteger duas pessoas ao mesmo tempo.
Só posso dizer que é muito estranho...

Manteiga nos bastão. Essa eu acho de grande utilidade. Que delícia, não ter que sujar a espátula ou a faca para passar manteiga no pão!

Essa também é interessante. De acordo com as opiniões americanas e japonesas, é uma ótima solução para evitar que os copos escorreguem da mão.

Traduzindo: Thumbthing (uma "coisa" no polegar): anunciado como uma nova invenção brilhante para ler livros, é um dispositivo que você clipa no  polegar para que possa ler com uma das mãos e comer ou fazer algo produtivo com a outra... (?!?)


Escada-sapateira (ou shoe-stairs se preferir), é uma idéia interessante. Pode ser usado para roupas também, em apartamentos pequenos. É sempre legal otimizar espaços.




Uma escada diferente e inovadora. Gostei da ideia, possui um design bem moderno e arrojado!


Esse é hilário! Esponja para quem gosta de cantar no banheiro (kkk).


Excelente para pessoas que, como eu, tem verdadeiro pavor de baratas e a simples menção de chegar perto dessas criaturas asquerosas (argh), mesmo que seja para matá-las... Mesmo sendo um chinelo ridículo, eu compraria, não para usar mas para deixar guardado para as emergências.


Bizarro! Para as horas de concentração, bem, olhe para trás ??? Diz o site que a intenção é criar uma atmosfera relaxante no banheiro...

Essa invenção até que achei muito legal! Para acender a luz, a flor se abre. Para deixá-la fraquinha (como um abajour), a flor se fecha. Show!

Essas e outras você encontra em Unusual Japanese Inventions.


Vale a visita!



9 de ago. de 2011

Tubarão: Fera Assassina ou Vítima?



Como parte do meu programa de denúncias, hoje vou falar sobre um artigo que recebí do Instituto Ecológico Aqualung, localizado aqui no Rio de Janeiro.


Esse Instituto dirigido pelo biólogo Marcelo Szpilman administra cursos relacionados ao meio ambiente e mantém vários projetos de defesa da fauna marítima, dentre eles o PROTUBA.


Sempre que tomamos conhecimento de acidentes causados nas praias por tubarões, nos vêm à mente aqueles seres monstruosos, que há décadas acompanhamos através de filmes hollywoodianos, e dos quais torcemos pela extinção simplesmente por ignorância e medo.
Lendo o artigo, mudei completamente minha ideia sobre este ser que habita os mares, no topo da cadeia alimentar. Não que seja minha intenção acariciar um tubarão, mesmo que sob supervisão de um profissional em alguma atividade de mergulho, mas consigo enxergá-lo com olhos mais humanos e cônscios da sua real necessidade e presença nos oceanos.


De acordo com o biólogo, baleias, golfinhos e tartarugas arregimentam simpatizantes para suas causas pela simples empatia que causam. Já o tubarão, é fadado ao repúdio e pavor que causa às pessoas, principalmente às que residem próximo ao litoral. Entretanto ele possui uma imensa importância na manutenção do equilíbrio e da saúde da vida marinha. 


Iguais aos leões africanos e tigres asiáticos, esse predador oceânico mantém o controle populacional de suas presas e exercem importante papel na seleção natural ao predar os mais lentos e os mais fracos. Ao comerem animais doentes, feridos e mortos, atuam como os urubus que limpam as carniças dos ambientes terrestres. Sem este papel, teríamos que conviver com o mau odor dos corpos de animais jogados nas encostas de estradas e vias públicas, tornando o ar irrespirável; paralelamente, em ambiente marinho, o oceano se desorganizaria, alterando a complicada teia alimentar dos mares. 


Como exemplo disso, em 1980 na Austrália, a pesca excessiva de tubarões provocou uma explosão na população de polvos que resultou em uma série crise na pesca de lagostas. A extinção do tubarão-branco, por exemplo, aumentaria a população de focas e leões-marinhos que consumiriam muito mais peixes, levando à redução de estoque para a população; tal reação chegariam às algas planctônicas, maiores produtores de oxigênio do planeta, ou seja, uma total catástrofe.


Mas, o que me deixou mais horrorizada foi a forma de pesca predatória de determinadas espécies para extração de partes de seu corpo com objetivos de obter produtos específicos que não possuem embasamento científico, tal como pênis de tigre, pata de tartaruga marinha ou chifre de rinoceronte, que são extraídos por possuírem supostamente efeito afrodisíaco. Após a captura do animal, os pescadores cortam fora suas nadadeiras, atirando sua carcaça de volta ao mar, ainda vivos, porém mortalmente aleijados, sangrando até morrer, para serem comidos por outros peixes, sem chance de defesa.


Quando pescados para fins de consumo da carne, utilização da pele ou farinha para ração de cães e gatos, 80% da carcaça do tubarão é desperdiçada pois não é economicamente viável por deteriorar muito rapidamente.


Das 88 espécies de tubarão que vivem em nosso litoral, 33 já estão ameaçadas de extinção pelo Ibama, Iucn (União Internacional para a Conservação da Natureza) e CITES (Convenção para o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e Flora). Isso representa 37,5% de espécies ameaçadas... Em todos os oceanos, são aproximadamente 70 milhões de tubarões mortos para abastecer este comércio irracional.


Se você entendeu o tamanho da calamidade e gosta de fazer a sua parte como a história que contei aqui do beija-flor, existe um abaixo-assinado contra o Finning (nome dado a este tipo indiscriminado de pesca, promovido pelo Instituto e que roda pela internet, determinando que todos os tubarões pescados em águas brasileiras deverão estar com suas nadadeiras íntegras e no corpo do animal) através do endereço http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2010N5037.


Não custa nada e você poderá engrossar a lista de repúdio contra essa prática absurda.


Mais informações, você poderá ler em uma das revistas do Instituto, cuja manchete é a que abre esta postagem.



7 de ago. de 2011

Doenças Causadas pela Modernidade - Opinião e Denúncia - Parte II



Dando continuidade ao tema Doenças Causadas pela Modernidade, que tratei no dia 2 de agosto, vou comentar agora sobre o texto do Dr. Drauzio Varella*, denominado "A Arte de Não Adoecer".


De acordo com ele, existem 7 formas de evitar a doença. O texto abaixo foi transcrito do artigo publicado pelo Dr. Luis Roberto Fava, na rede social O Gerente, sob o título Modernidade - Sinal de Doenças Crônicas. Meus comentários estarão em vermelho, abaixo de cada item mencionado.


Se não quiser adoecer – Fale de seus sentimentos
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos “segredos”, nossos erros… O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia!
Concordo com o Dr. Varella que emoções reprimidas nos trazem doenças sérias, entretanto, por experiência própria, demonstrar nossas emoções requer muito cuidado com a escolha do nosso ouvinte. Na grande maioria das vezes, acabamos com uma depressão muito maior, causada pela decepção com pessoas que considerávamos amigos(as). Essas pessoas traem nossa confiança, pois descobrimos que usavam nossa confidencialidade para nos expor e/ou fingiam amizade visando beneficiar a si mesmos. Principalmente no meio organizacional. Infelizmente cultua-se a banalização de sentimentos onde a exposição de emoções é tida como fraqueza. Portanto, meus leitores, escolham muito bem o seu ouvinte, porque a maioria das pessoas não gosta de ouvir e se o fazem, é para colher informações suas que lhes traga alguma benfeitoria. Hoje, minha confidente é minha filha, minha melhor amiga. Com ela posso trocar confidências e nos ajudamos mutuamente a enfrentar uma sociedade insensível.
Se não quiser adoecer – Tome decisão
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.
Concordo plenamente com o médico. Muitas pessoas tem dificuldades em tomar decisões por preferir ficar no que é convencionalmente chamado de zona de conforto. A ausência de decisões, em qualquer área da vida, leva a frustrações do tipo "se eu tivesse escolhido...". Portanto, tome decisões mas não sem antes meditar sobre elas. E siga adiante. 
Se não quiser adoecer – Busque soluções
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.
Plenamente de acordo. Ao olhar um copo com água pela metade, veja um copo quase cheio e não um copo quase vazio. Isso é otimismo! Solução é criatividade. Possuímos a capacidade de raciocinar e devemos desenvolver a capacidade de "pensar fora da caixa", ou seja, veja o problema como se não fosse seu, isento de emoções pessoais e acredite que ele já está resolvido. Às vezes a solução vem de uma conversa, uma observação, uma análise mais profunda. Respire fundo, relaxe, mentalize e acredite, a solução virá. Simples assim.
Se não quiser adoecer – Não viva de aparências
Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso… uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.
Seja quem você realmente é. Fingir ser quem você não é desgasta a mente (e a aparência), além de acabar sendo desmascarado a qualquer momento. Lembre-se: "Podeis enganar toda a gente durante um certo tempo; podeis mesmo enganar algumas pessoas todo o tempo; mas não vos será possível enganar sempre toda a gente." (Abraham Lincoln) 
Se não quiser adoecer – Aceite-se
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.
Nossa, essa é forte! Aceitar-se é uma arma muito poderosa mas também muito difícil de se obter. Temos a tendência de nos acharmos gordos demais, magros demais, querendo um corpo assim, um cabelo daquele jeito, sermos mais extrovertidos ou menos tagarelas, mais jovens ou mais velhos... Não  importa o defeito, sempre encontramos vários. E nos depreciamos. É um processo difícil mas necessário para conseguirmos uma vida mais saudável. O método que tenho utilizado para melhorar minha auto-estima é a conexão com a natureza. Na natureza, tudo é belo, a planta, a terra, os animais, todos vivem o presente, o agora, sendo como são. Pense nisso.
Se não quiser adoecer – Confie
Quem não confia não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.
Esse tópico nos leva de volta ao primeiro (Fale de seus Sentimentos). A confiança, para mim, tornou-se uma moeda de rara beleza, muito valiosa. Pessoalmente, utilizo-a somente para pessoas muito especiais para mim. Mas discordo veementemente que a desconfiança revele falta de fé em si mesmo e em Deus. Se me faltasse a fé em Deus eu não estaria aqui, curtindo minha vida, curtindo este blog, curtindo vocês. Se me faltasse a fé em mim mesma, não teria chegado onde cheguei e onde ainda chegarei. A sugestão permanece: muito cuidado com a escolha da pessoa que merecerá sua confiança!
Se não quiser adoecer – Não viva sempre triste
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. “O bom humor nos salva das mãos do doutor”. Alegria é saúde e terapia.
100% de acordo. Levar a vida "a ferro e fogo" traz doenças. Sorria, acorde e concentre-se nem que seja por 5 minutos, na alegria que você terá durante todo o dia. Ao sair para trabalhar, para levar o filho para a escola, para fazer compras, não importa, preste atenção nos pássaros, nas árvores, no detalhe da plantinha no cantinho do muro, no gatinho que está no alto do muro admirando a paisagem, na grandeza de Deus... E respire pausadamente, prestando atenção na sua respiração, procurando manter somente pensamentos felizes. Se você se deixa levar pela tristeza, nada dá certo, pior, você não enxerga o que deu certo porque simplesmente está cego. 
Então, siga as instruções. Não, não é loucura. É remédio, e dos bons! Cura mesmo!



*Dr. Drauzio Varella é médico cancerologista, um dos pioneiros no tratamento da AIDS, autor de diversos livros e é militante em campanhas que visam o esclarecimento da população em temas relacionados à saúde e qualidade de vida.